Muitas vezes ficamos atrás de coisas mirabolantes para podermos encantar as pessoas ou clientes.
Quando estamos interessados em algo ou as vezes em alguém nos pegamos pensando em planos estratégicos (sem metodologia, obviamente) para conquistarmos.
Com as organizações acontece quase a mesma coisa. Ouvimos cada vez mais a regra do “encantar o cliente”. São prêmios, vantagens, mas, na avaliação final, o resultado é pífio.
Na verdade estamos perdendo a essência dos relacionamentos. Estamos padronizando o ser humano.
Damos importância aos cargos, à vestimenta, à profissão e esquecemos, que todos nós não passamos de meros seres humanos
Todos nós temos necessidades fisiológicas, precisamos nos alimentar, dormir. Nada há de diferente.
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Infelizmente isso não encanta mais ninguém. Precisamos parar de nos portamos no atendimento como caixas eletrônicos. Aliás, a única diferença entre equipamentos e pessoas é que o primeiro não tem vontade própria, de modo que nunca diz a você o que fazer.
O que está programado é feito, o que não está não se faz. Com gente, é diferente. Basta um pouquinho de poder e lá vem bucha.
Decididamente o encantamento não está nas “mirabolâncias”, mas na simplicidade. O ser humano precisa de afago, de uma mão amiga. Você não vai para o seu emprego para simplesmente passar o dia, também as empresas existem por causa de voce.
Se você tem um emprego é porque alguém precisa do resultado do seu trabalho. Assim, o mais importante é ajudar o outro naquilo que ele precisa, dando-lhe atenção humana.
O encantamento está no simples, no que é a essência, no detalhe.
Assim, seja você o tempo todo. Seja humano.
Encante com o que você tem de bom.
Faça o simples, estreite os laços.
Faça o improvável que, de tão natural por isso porque ninguém faz.
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