domingo, 30 de maio de 2010

Ingredientes da felicidade

Em época alguma tanto esforço foi feito para produzir felicidade, e também uma época em que o indivíduo prestasse tão pouca atenção para criar as qualidades pessoais que contribuem com ela.


O que está sendo mais desprezado nos dias atuais é a determinação pessoal de desenvolver um caráter que, por si mesmo, dadas as condições razoáveis, contribua para a felicidade.

Toda nossa ênfase recai sobre a reforma das condições de vida, de melhores salários, ou controles sobre a estrutura econômica e muito pouco para que as próprias pessoas possam se aperfeiçoar como seres humanos.

Os ingredientes da felicidade são tão simples que podem ser contados nos dedos da mão. Antes de mais nada, a felicidade deve ser compartilha­da. O egoísmo é seu inimigo, fazer feliz a outra pessoa é fazer feliz a si mes­mo.

A felicidade é silenciosa. Raras são as vezes que nos encontramos com ela em grandes aglomerações. Pode-se obtê-la com mais facilidade em momentos de solidão e reflexão.

Ela vem de dentro, e descansa com mais segurança na bondade simples. A religião pode não ser essencial para consegui-la, mas ninguém a alcan­çou sem uma filosofia baseada em princípios éticos.

Não pode ser comprada. Na verdade, o dinheiro, por estranho que pare­ça, pouco tem a ver com ela.

As pessoas não são felizes a menos que estejam razoavelmente satisfei­tas consigo próprias, de modo que a busca da tranqüilidade deve começar necessariamente por um exame de consciência.

Temos tanto para fazer, e tão pouco feito! Mesmo assim, o desenvol­vimento pessoal é a única forma de ser feliz.

Viver contente com poucos meios. Buscar a elegância mais do que o luxo. Ser merecedor de respeito em vez de res­peitável, e ter dinheiro em vez de ser rico.

Ninguém pode fazer isso por você. Você mesmo tem de fazê-lo.

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